Cidade Livre, de João Almino, por Walnice Nogueira Galvão

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O novo romance de João Almino, quinto de uma série ora focalizando o período fundador, vem confirmá-lo a contragosto na posição de “romancista de Brasília”.

Mas caveat lector, o leitor que se cuide. A pletora de anotações históricas e até estatísticas escamoteia o terreno minado pela natureza da ficção.

A farândola social é orquestrada: candangos, empreiteiros, aproveitadores das negociatas (o pai do narrador é um deles), idealistas, políticos, místicos da seita salvacionista. Registram-se escrupulosamente os visitantes. Sabemos que Aldous Huxley, Fidel Castro, André Malraux, Foster Dulles, John dos Passos, Elizabeth Bishop, e tantos outros, lá estiveram. Juscelino Kubitschek presidia a República e o engenheiro Bernardo Sayão conduzia as obras, quando foi morto por uma árvore que tombava.

O relato pretende-se composto num blog, incorporando os palpites de outros blogueiros. Entretanto, o leitor já de início tudo colocou sob suspeita, indagando-se por que João Almino é mencionado nos agradecimentos, enquanto o narrador se chama João, nas escassas vezes em que seu nome vem à baila.

Manhas da ficção. Aos poucos vai surgindo, qual flor carnívora, a enfeitiçar o incauto com fragrâncias e cambiantes, o imaginário do pseudocronista da capital. Quando o leitor cai em si, foi tragado: Brasília erigiu-se em microcosmo e metáfora do país, do universo, da existência, ou desse torvelinho vertiginoso que é a subjetividade.

O novo romance de João Almino, quinto de uma série ora focalizando o período fundador, vem confirmá-lo a contragosto na posição de “romancista de Brasília”.

Mas caveat lector, o leitor que se cuide. A pletora de anotações históricas e até estatísticas escamoteia o terreno minado pela natureza da ficção.

A farândola social é orquestrada: candangos, empreiteiros, aproveitadores das negociatas (o pai do narrador é um deles), idealistas, políticos, místicos da seita salvacionista. Registram-se escrupulosamente os visitantes. Sabemos que Aldous Huxley, Fidel Castro, André Malraux, Foster Dulles, John dos Passos, Elizabeth Bishop, e tantos outros, lá estiveram. Juscelino Kubitschek presidia a República e o engenheiro Bernardo Sayão conduzia as obras, quando foi morto por uma árvore que tombava.

O relato pretende-se composto num blog, incorporando os palpites de outros blogueiros. Entretanto, o leitor já de início tudo colocou sob suspeita, indagando-se por que João Almino é mencionado nos agradecimentos, enquanto o narrador se chama João, nas escassas vezes em que seu nome vem à baila.

Manhas da ficção. Aos poucos vai surgindo, qual flor carnívora, a enfeitiçar o incauto com fragrâncias e cambiantes, o imaginário do pseudocronista da capital. Quando o leitor cai em si, foi tragado: Brasília erigiu-se em microcosmo e metáfora do país, do universo, da existência, ou desse torvelinho vertiginoso que é a subjetividade.

O novo romance de João Almino, quinto de uma série ora focalizando o período fundador, vem confirmá-lo a contragosto na posição de “romancista de Brasília”.

Mas caveat lector, o leitor que se cuide. A pletora de anotações históricas e até estatísticas escamoteia o terreno minado pela natureza da ficção.

A farândola social é orquestrada: candangos, empreiteiros, aproveitadores das negociatas (o pai do narrador é um deles), idealistas, políticos, místicos da seita salvacionista. Registram-se escrupulosamente os visitantes. Sabemos que Aldous Huxley, Fidel Castro, André Malraux, Foster Dulles, John dos Passos, Elizabeth Bishop, e tantos outros, lá estiveram. Juscelino Kubitschek presidia a República e o engenheiro Bernardo Sayão conduzia as obras, quando foi morto por uma árvore que tombava.

O relato pretende-se composto num blog, incorporando os palpites de outros blogueiros. Entretanto, o leitor já de início tudo colocou sob suspeita, indagando-se por que João Almino é mencionado nos agradecimentos, enquanto o narrador se chama João, nas escassas vezes em que seu nome vem à baila.

Manhas da ficção. Aos poucos vai surgindo, qual flor carnívora, a enfeitiçar o incauto com fragrâncias e cambiantes, o imaginário do pseudocronista da capital. Quando o leitor cai em si, foi tragado: Brasília erigiu-se em microcosmo e metáfora do país, do universo, da existência, ou desse torvelinho vertiginoso que é a subjetividade.

O novo romance de João Almino, quinto de uma série ora focalizando o período fundador, vem confirmá-lo a contragosto na posição de “romancista de Brasília”.

Mas caveat lector, o leitor que se cuide. A pletora de anotações históricas e até estatísticas escamoteia o terreno minado pela natureza da ficção.

A farândola social é orquestrada: candangos, empreiteiros, aproveitadores das negociatas (o pai do narrador é um deles), idealistas, políticos, místicos da seita salvacionista. Registram-se escrupulosamente os visitantes. Sabemos que Aldous Huxley, Fidel Castro, André Malraux, Foster Dulles, John dos Passos, Elizabeth Bishop, e tantos outros, lá estiveram. Juscelino Kubitschek presidia a República e o engenheiro Bernardo Sayão conduzia as obras, quando foi morto por uma árvore que tombava.

O relato pretende-se composto num blog, incorporando os palpites de outros blogueiros. Entretanto, o leitor já de início tudo colocou sob suspeita, indagando-se por que João Almino é mencionado nos agradecimentos, enquanto o narrador se chama João, nas escassas vezes em que seu nome vem à baila.

Manhas da ficção. Aos poucos vai surgindo, qual flor carnívora, a enfeitiçar o incauto com fragrâncias e cambiantes, o imaginário do pseudocronista da capital. Quando o leitor cai em si, foi tragado: Brasília erigiu-se em microcosmo e metáfora do país, do universo, da existência, ou desse torvelinho vertiginoso que é a subjetividade.