O livro das emoções

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O escritor e diplomata João Almino ampliou sua Trilogia de Brasília, composta pelos romances Idéias para onde passar o fim do mundo, indicado ao Prêmio Jabuti e ganhador de prêmio do Instituto Nacional do Livro e do Prêmio Candango de Literatura, Samba-enredo e As cinco estações do amor, vencedor do prêmio Casa de las Américas em 2003. Para Almino, “Brasília representa o moderno sobre o qual já se pode olhar, como se fosse o passado”. Ali misturam-se o projeto racional e a irracionalidade que prolifera no interior e em torno desse mesmo projeto.

“Acho interessante pensar a idéia de uma identidade múltipla e em aberto, de um local onde as origens podem parecer o que são de fato: mitos ou referências em mutação, de uma cultura que não seja um corpo normativo, uma moral ou uma coleção de pensamentos congelados; de uma cidade que, por não ter ainda um longo passado, recebe os legados de memórias também múltiplas. O vazio não apenas de espaço, mas também de história, no fundo legitimiza a liberdade de imaginação. Tudo isso explica que a trilogia tenha virado um Quarteto de Brasília”, explica Almino.

Com O LIVRO DAS EMOÇÕES, a cidade volta a ser enfocada mais do que apenas como o palco das ações deflagradas pelo narrador, um fotógrafo cego, empenhado em editar um diário fotográfico. O livro traz o contraponto dessa cidade atual, violenta, e a cidade na qual os personagens passaram sua juventude, o lugar onde a utopia parecia possível. Segundo Almino, algumas das características de Brasília são estimulantes para a literatura: sua artificialidade, seu caráter universal — por ser fruto de um projeto modernista que transcende as fronteiras nacionais — e seu desenraizamento, sua desfamilizariação e seu estrangeirismo, que, no fundo, tornam mais fácil ao escritor eliminar os estereótipos.

O que se destaca, à primeira vista, além da depuração da linguagem, é a arquitetura do livro, construído como um quebra-cabeças feito de fotografias, nas quais as histórias se entrecruzam, e que fosse montado à medida que a leitura caminha. As várias peças se encaixam de tal forma que as emendas desaparecem para fazer fluir a narrativa com agilidade e naturalidade, prendendo a atenção do leitor do começo ao final. A narrativa vai se construindo como em um puzzle, tentando encaixar suas tensas peças para formar um vazio, sem jamais derrapar para o melodrama. A visão transmitida é de dentro do personagem, portanto subjetiva. Como afirma a crítica especializada, a capacidade de criar biografias é admirável em João Almino. As personagens têm força, vivem suas vidas, movimentam-se dentro de mundos delineados com verossimilhança, convicção e estilo.

Em O LIVRO DAS EMOÇÕES João Almino continua fiel ao que o crítico João Cezar de Castro Rocha havia observado em relação a sua obra anterior: “Almino vislumbra na ficcionalidade uma forma especial de pensamento”.

Escritor e diplomata, João Almino nasceu em Mossoró, no Rio Grande do Norte, em 1950. Aclamado pela crítica por seus romances Idéias para onde passar o fim do mundo (indicado ao Prêmio Jabuti, e ganhador de prêmio do Instituto Nacional do Livro e do Prêmio Candango de Literatura), Samba-enredo e As cinco estações do amor, tem feito de Brasília tema constante de sua obra de ficção. Este último livro recebeu o Prêmio Casa de las Américas 2003 e foi publicado no México e EUA. Seus escritos de história e filosofia política são referência fundamental para os estudiosos do autoritarismo e da democracia. Doutorou-se em Paris, orientado pelo filósofo Claude Lefort. Ensinou na UNAM (México), Unb, Instituto Rio Branco, Berkeley e Stanford.

O escritor e diplomata João Almino ampliou sua Trilogia de Brasília, composta pelos romances Idéias para onde passar o fim do mundo, indicado ao Prêmio Jabuti e ganhador de prêmio do Instituto Nacional do Livro e do Prêmio Candango de Literatura, Samba-enredo e As cinco estações do amor, vencedor do prêmio Casa de las Américas em 2003. Para Almino, “Brasília representa o moderno sobre o qual já se pode olhar, como se fosse o passado”. Ali misturam-se o projeto racional e a irracionalidade que prolifera no interior e em torno desse mesmo projeto.

“Acho interessante pensar a idéia de uma identidade múltipla e em aberto, de um local onde as origens podem parecer o que são de fato: mitos ou referências em mutação, de uma cultura que não seja um corpo normativo, uma moral ou uma coleção de pensamentos congelados; de uma cidade que, por não ter ainda um longo passado, recebe os legados de memórias também múltiplas. O vazio não apenas de espaço, mas também de história, no fundo legitimiza a liberdade de imaginação. Tudo isso explica que a trilogia tenha virado um Quarteto de Brasília”, explica Almino.

Com O LIVRO DAS EMOÇÕES, a cidade volta a ser enfocada mais do que apenas como o palco das ações deflagradas pelo narrador, um fotógrafo cego, empenhado em editar um diário fotográfico. O livro traz o contraponto dessa cidade atual, violenta, e a cidade na qual os personagens passaram sua juventude, o lugar onde a utopia parecia possível. Segundo Almino, algumas das características de Brasília são estimulantes para a literatura: sua artificialidade, seu caráter universal — por ser fruto de um projeto modernista que transcende as fronteiras nacionais — e seu desenraizamento, sua desfamilizariação e seu estrangeirismo, que, no fundo, tornam mais fácil ao escritor eliminar os estereótipos.

O que se destaca, à primeira vista, além da depuração da linguagem, é a arquitetura do livro, construído como um quebra-cabeças feito de fotografias, nas quais as histórias se entrecruzam, e que fosse montado à medida que a leitura caminha. As várias peças se encaixam de tal forma que as emendas desaparecem para fazer fluir a narrativa com agilidade e naturalidade, prendendo a atenção do leitor do começo ao final. A narrativa vai se construindo como em um puzzle, tentando encaixar suas tensas peças para formar um vazio, sem jamais derrapar para o melodrama. A visão transmitida é de dentro do personagem, portanto subjetiva. Como afirma a crítica especializada, a capacidade de criar biografias é admirável em João Almino. As personagens têm força, vivem suas vidas, movimentam-se dentro de mundos delineados com verossimilhança, convicção e estilo.

Em O LIVRO DAS EMOÇÕES João Almino continua fiel ao que o crítico João Cezar de Castro Rocha havia observado em relação a sua obra anterior: “Almino vislumbra na ficcionalidade uma forma especial de pensamento”.

Escritor e diplomata, João Almino nasceu em Mossoró, no Rio Grande do Norte, em 1950. Aclamado pela crítica por seus romances Idéias para onde passar o fim do mundo (indicado ao Prêmio Jabuti, e ganhador de prêmio do Instituto Nacional do Livro e do Prêmio Candango de Literatura), Samba-enredo e As cinco estações do amor, tem feito de Brasília tema constante de sua obra de ficção. Este último livro recebeu o Prêmio Casa de las Américas 2003 e foi publicado no México e EUA. Seus escritos de história e filosofia política são referência fundamental para os estudiosos do autoritarismo e da democracia. Doutorou-se em Paris, orientado pelo filósofo Claude Lefort. Ensinou na UNAM (México), Unb, Instituto Rio Branco, Berkeley e Stanford.

O escritor e diplomata João Almino ampliou sua Trilogia de Brasília, composta pelos romances Idéias para onde passar o fim do mundo, indicado ao Prêmio Jabuti e ganhador de prêmio do Instituto Nacional do Livro e do Prêmio Candango de Literatura, Samba-enredo e As cinco estações do amor, vencedor do prêmio Casa de las Américas em 2003. Para Almino, “Brasília representa o moderno sobre o qual já se pode olhar, como se fosse o passado”. Ali misturam-se o projeto racional e a irracionalidade que prolifera no interior e em torno desse mesmo projeto.

“Acho interessante pensar a idéia de uma identidade múltipla e em aberto, de um local onde as origens podem parecer o que são de fato: mitos ou referências em mutação, de uma cultura que não seja um corpo normativo, uma moral ou uma coleção de pensamentos congelados; de uma cidade que, por não ter ainda um longo passado, recebe os legados de memórias também múltiplas. O vazio não apenas de espaço, mas também de história, no fundo legitimiza a liberdade de imaginação. Tudo isso explica que a trilogia tenha virado um Quarteto de Brasília”, explica Almino.

Com O LIVRO DAS EMOÇÕES, a cidade volta a ser enfocada mais do que apenas como o palco das ações deflagradas pelo narrador, um fotógrafo cego, empenhado em editar um diário fotográfico. O livro traz o contraponto dessa cidade atual, violenta, e a cidade na qual os personagens passaram sua juventude, o lugar onde a utopia parecia possível. Segundo Almino, algumas das características de Brasília são estimulantes para a literatura: sua artificialidade, seu caráter universal — por ser fruto de um projeto modernista que transcende as fronteiras nacionais — e seu desenraizamento, sua desfamilizariação e seu estrangeirismo, que, no fundo, tornam mais fácil ao escritor eliminar os estereótipos.

O que se destaca, à primeira vista, além da depuração da linguagem, é a arquitetura do livro, construído como um quebra-cabeças feito de fotografias, nas quais as histórias se entrecruzam, e que fosse montado à medida que a leitura caminha. As várias peças se encaixam de tal forma que as emendas desaparecem para fazer fluir a narrativa com agilidade e naturalidade, prendendo a atenção do leitor do começo ao final. A narrativa vai se construindo como em um puzzle, tentando encaixar suas tensas peças para formar um vazio, sem jamais derrapar para o melodrama. A visão transmitida é de dentro do personagem, portanto subjetiva. Como afirma a crítica especializada, a capacidade de criar biografias é admirável em João Almino. As personagens têm força, vivem suas vidas, movimentam-se dentro de mundos delineados com verossimilhança, convicção e estilo.

Em O LIVRO DAS EMOÇÕES João Almino continua fiel ao que o crítico João Cezar de Castro Rocha havia observado em relação a sua obra anterior: “Almino vislumbra na ficcionalidade uma forma especial de pensamento”.

Escritor e diplomata, João Almino nasceu em Mossoró, no Rio Grande do Norte, em 1950. Aclamado pela crítica por seus romances Idéias para onde passar o fim do mundo (indicado ao Prêmio Jabuti, e ganhador de prêmio do Instituto Nacional do Livro e do Prêmio Candango de Literatura), Samba-enredo e As cinco estações do amor, tem feito de Brasília tema constante de sua obra de ficção. Este último livro recebeu o Prêmio Casa de las Américas 2003 e foi publicado no México e EUA. Seus escritos de história e filosofia política são referência fundamental para os estudiosos do autoritarismo e da democracia. Doutorou-se em Paris, orientado pelo filósofo Claude Lefort. Ensinou na UNAM (México), Unb, Instituto Rio Branco, Berkeley e Stanford.

O escritor e diplomata João Almino ampliou sua Trilogia de Brasília, composta pelos romances Idéias para onde passar o fim do mundo, indicado ao Prêmio Jabuti e ganhador de prêmio do Instituto Nacional do Livro e do Prêmio Candango de Literatura, Samba-enredo e As cinco estações do amor, vencedor do prêmio Casa de las Américas em 2003. Para Almino, “Brasília representa o moderno sobre o qual já se pode olhar, como se fosse o passado”. Ali misturam-se o projeto racional e a irracionalidade que prolifera no interior e em torno desse mesmo projeto.

“Acho interessante pensar a idéia de uma identidade múltipla e em aberto, de um local onde as origens podem parecer o que são de fato: mitos ou referências em mutação, de uma cultura que não seja um corpo normativo, uma moral ou uma coleção de pensamentos congelados; de uma cidade que, por não ter ainda um longo passado, recebe os legados de memórias também múltiplas. O vazio não apenas de espaço, mas também de história, no fundo legitimiza a liberdade de imaginação. Tudo isso explica que a trilogia tenha virado um Quarteto de Brasília”, explica Almino.

Com O LIVRO DAS EMOÇÕES, a cidade volta a ser enfocada mais do que apenas como o palco das ações deflagradas pelo narrador, um fotógrafo cego, empenhado em editar um diário fotográfico. O livro traz o contraponto dessa cidade atual, violenta, e a cidade na qual os personagens passaram sua juventude, o lugar onde a utopia parecia possível. Segundo Almino, algumas das características de Brasília são estimulantes para a literatura: sua artificialidade, seu caráter universal — por ser fruto de um projeto modernista que transcende as fronteiras nacionais — e seu desenraizamento, sua desfamilizariação e seu estrangeirismo, que, no fundo, tornam mais fácil ao escritor eliminar os estereótipos.

O que se destaca, à primeira vista, além da depuração da linguagem, é a arquitetura do livro, construído como um quebra-cabeças feito de fotografias, nas quais as histórias se entrecruzam, e que fosse montado à medida que a leitura caminha. As várias peças se encaixam de tal forma que as emendas desaparecem para fazer fluir a narrativa com agilidade e naturalidade, prendendo a atenção do leitor do começo ao final. A narrativa vai se construindo como em um puzzle, tentando encaixar suas tensas peças para formar um vazio, sem jamais derrapar para o melodrama. A visão transmitida é de dentro do personagem, portanto subjetiva. Como afirma a crítica especializada, a capacidade de criar biografias é admirável em João Almino. As personagens têm força, vivem suas vidas, movimentam-se dentro de mundos delineados com verossimilhança, convicção e estilo.

Em O LIVRO DAS EMOÇÕES João Almino continua fiel ao que o crítico João Cezar de Castro Rocha havia observado em relação a sua obra anterior: “Almino vislumbra na ficcionalidade uma forma especial de pensamento”.

Escritor e diplomata, João Almino nasceu em Mossoró, no Rio Grande do Norte, em 1950. Aclamado pela crítica por seus romances Idéias para onde passar o fim do mundo (indicado ao Prêmio Jabuti, e ganhador de prêmio do Instituto Nacional do Livro e do Prêmio Candango de Literatura), Samba-enredo e As cinco estações do amor, tem feito de Brasília tema constante de sua obra de ficção. Este último livro recebeu o Prêmio Casa de las Américas 2003 e foi publicado no México e EUA. Seus escritos de história e filosofia política são referência fundamental para os estudiosos do autoritarismo e da democracia. Doutorou-se em Paris, orientado pelo filósofo Claude Lefort. Ensinou na UNAM (México), Unb, Instituto Rio Branco, Berkeley e Stanford.