COMMENTAIRES

“Un livre savoureux et poétique d’une grande virtuosité. »
Philippe Vallet, FranceInfo
“On ne résiste pas au plaisir de ce récit virtuose, sensible, plein d´humour. »
Alain Nicolas, L’Humanité
“C’est magnifique, et c’est un immense livre que celui de João Almino.”
Christophe Passer, L’Hebdo
“Il y a dans cette double mise en abyme une facetie chère à la literature brésilienne contemporaine qui produit un effet de reel ensorcelant. Fiction, document, epopée, Hôtel Brasilia eclaire la geste héroique et technique des bâtisseurs de la nouvelle capital brésilienne.”
Sébastien Lapaque, Le Figaro
“Aux architectures futuristes, aux avenues tirées au cordeau, aux statues d’airain aux différents Commandeurs, il oppose ainsi les petits riens, les rires, les pleurs, les passions, le futile et l’éphémère, la gravité et le burlesque du quotidien, résumant parfois le tout sous forme d’air ou de chanson à la mode. Une bossa forcément lancinante, langoureuse, mélancolique. »
Dominique Aussenac, Le matricule des anges
« Il a reconstitué dans une ambiance magique la grande aventure de Brasilia »
Edouard Bailby, Livres, Espaces Latinos
« Não é sempre que aparece um romance maduro, feito para durar, com atributos de clássico. Se as qualidades de um clássico são determinadas, entre outras coisas, pelo uso da linguagem, pela economia de meios e pela capacidade de espelhar a alma humana ou de reproduzir ou imaginar um construto social convincente, então talvez tenhamos em Cidade livre, de João Almino, um clássico no horizonte do possível. »
Eustáquio Gomes – Caderno Ideias, Jornal do Brasil
« Uma das principais virtudes da ficção literária é conseguir saltar as barreiras que a separam da história oficial. Isso acontece somente com as obras-primas e os grandes escritores. O diplomata João Almino, em seu quinto livro de paisagens brasilienses, escreve uma narrativa que alia a pesquisa histórica à imaginação de um ficcionista delicado, que caminha com segurança entre fato e invenção. Trata-se de Cidade livre. »
-Correio Braziliense
« Se, como até aqui João Almino ocupou o posto de ‘romancista de Brasília’, ou como diz Silviano Santiago, o mais completo ‘autor’ de Brasília, o imponente título que pode, talvez, soar por vezes pesado, o leva para o decisivo espaço de narradores de cidades, e o coloca em confronto com algum de nossos mais importantes escritores, especialmente os narradores que se ocuparam da antiga capital, do Rio de Janeiro.
… Está traçada a estratégia literária que vai conduzir a narrativa neste que, a meu ver, é o mais sofisticado dos romances de João Almino.
Com o vasto tecido que é a linguagem, vai sendo costurado o relato da criação de Brasília… A narrativa vai seguindo pelo avesso costurado. Pontos precisos, medidos, planejados, previstos. E os restos crescendo no entorno. »
Beatriz Resende
« Cidade Livre impressiona… Reafirma João Almino como romancista de Brasília, mas ele é bem mais… Ficção envolvente sobre história viva. O leitor, progressivamente seduzido, acaba tragado pela engenhosa armadilha urdida pelo pseudocronista da capital »
Ronaldo Costa Couto, Ilustrada, Folha de S. Paulo
Esse novo e extraordinário romance de João Almino redefine a nação brasileira como algo que esteve para ser inventado pelos homens… São as vozes migrantes que o ouvido afinado de João Almino vem surpreendendo. Capta-as com a sua implacável kodak romanesca… João Almino mói no áspero. Amor e amizade. Sexo e sensualidade. Desejo e violência. Daí o naipe de personagens, que tanto aponta para as transformações revolucionárias que deveriam ter sido quanto para as mutações comportamentais que estão sendo. »
– Silviano Santiago
« Quando o leitor cai em si, foi tragado: Brasília erigiu-se em microcosmo e metáfora do país, do universo, da existência, ou desse torvelinho vertiginoso que é a subjetividade.
– Walnice Nogueira Galvão
« Entre os melhores autores de nosso país. O Brasil está resumido em suas páginas, que são verdadeiramente antológicas. »
– Moacyr Scliar
« Ao ler João Almino e uns poucos outros sinto que a literatura brasileira continua viva e efervescente, porque ele tem coisas a contar, fala do país e do homem brasileiro, tem estilo — estilo é o que falta a um mundo de autores; estilo é o que marca um escritor. Essa é a nova literatura brasileira. »
– Ignácio de Loyola Brandão
« Uma das vertentes que me fascinam no romance contemporaneo é a liberdade que ele pode se dar na mistura de gêneros. João Almino está fazendo isso com maestria. Em ‘Cidade Livre’, a solução do blog virtual que não chega a aparecer mas com o qual o narrador, mesmo assim, dialoga, é muito inteligente. E um revisor com o nome do autor acrescenta a isso outra camada muito provocadora e rica. Fica uma estrutura rigorosa e amarradinha em torno da qual tudo pode dançar. E dança bem… É empolgante a atmosfera da construção da cidade, tão bem recriada (fui lá duas vezes, nessa época), já guardando em si tanto do que eclodiria depois. »
– Ana Maria Machado
« Almino tem sempre incorporado com grande criatividade técnicas derivadas do universo audiovisual e digital, compondo um dos mais fecundos diálogos contemporâneos — e não me refiro apenas à literatura brasileira — acerca do lugar ou dos lugares da literatura e do literário. »
– João Cezar de Castro Rocha
« Os dois últimos parágrafos são simplesmente grandes. Grandes pelo que em si dizem, mas também pelo que dizem um ao outro: a fonte incerta que o cronista ávido visita e inventa (a vontade inspiradora de Sayão, o segredo paterno enterrado logo após o sacrifício de Valdivino, a genealogia torta e obscura do sonho de Brasília, de um Brasil que se apaixona por si mesmo, por assim dizer) e, no último parágrafo, essa espécie de devolução daquilo que o narrador viveu, na figuração do instante longínquo de um contador-cantador que anuncia a verdura de um futuro desejado, entrevisto no desejo do ar laranja que balança o signo do desejo, as saias da tia, de algo que é e não é familiar.
« Foi delicioso ler. E, por vício ou por ofício, pus-me a pensar nos diálogos estabelecidos com a tradição literária brasileira.
« O final me fez pensar na voz narrativa de Macunaíma, do Mário de Andrade que se entremostra naquele contador de causos que reconstrói a arca da memória porque « ouviu falar »… A diferença é que não há papagaio palrador na história candanga, embora o esforço de recomposição da história seja também a tentativa de escuta de uma voz teimosa e, no caso de Cidade Livre, jogada entre o pleno encantamento do futuro e a dureza que enfrentam os que resolvem dar forma a ele.
…
« E quanto ao J.A. que escreve, e que é auxiliado pelo impertinente revisor João Almino, bem… Aí não preciso nem dizer em que outro diplomata pensei! O da pena vadia, ninguém menos.
« É um lindo livro. »
– Pedro Meira Monteiro
A ideia da mistura se espalha pela narrativa de João Almino, que junta personagens reais a seres imaginários, acontecimentos históricos a sonhos antigos, fatos a ficções. A figura encoberta de Valdivino está no coração do romance, como um sinal dessas fundações que, em geral, preferimos esconder, ou esquecer – alicerces que a arquitetura modernista tratou de desenterrar e de expor.
– José Castello
O livro é deliciosamente bem escrito, com linguagem fluente e bem cuidada. O texto encanta pelo ritmo, oscilando da loquacidade às reticências, da voluptuosidade imagética à simplicidade narrativa.
A leitura, atraente no estilo, cativa também pelo enredo.
Mas a força do romance vai ainda além… João Almino, ao escrever, faz História. Ao fazer História, fermenta a ficção. Nesse vai-e-vem, nessa fronteira coleante, João Almino vai encontrando a alma de uma cidade nova, surgida quase que de um dia para o outro, e que encantou o mundo inteiro ao nascer.
– Gunter Axt
Não é um romance apenas, é um documento precioso que capta o mundo submerso da história recente de uma cidade, de um pais e de uma forma de vida profundamente ancorada nas tradições (talvez esquecidas) do Brasil.
– Kathrin Rosenfield
João Almino faz questão de preservar ambiguidades inerentes aos fluxos da vida, e entra nessas águas valendo-se de matérias e perspectivas diversificadas, tanto em sua elaboração formal como nos fatos relatados, ficcionais ou históricos. Quaisquer analogias entre eles conformam unidades (cambiantes) a recobrir matérias que são heterogêneas. Quando o narrador procura resgatar tais unidades pela memória, busca princípios de inteligibilidade para fatos e pessoas, mas os desenhos da vida representada ficcionalmente não deixam de destacar a heterogeneidade de suas facetas, mais claras ou obscuras, amplas ou restritas, conforme os ângulos ou a dimensão das « frestas », que canalizam suas observações.
– Benjamin Abdala Junior
A pesquisa em arquivos é intensa. Não só os cadernos manuscritos deixados pelo pai, acompanhados de versões da tia Francisca e, menos, de tia Matilde, mas jornais, revistas e fotografias, ajudaram o narrador a fazer tão prodigioso restauro de uma época que ganha vida, surge do nada, levantada pela força dos objetos, das coisas, dos filmes que eram exibidos no cinema da Condessa, da moda, dos carros, dos móveis de pernas palito. Cores, cheiros, percepções de um mundo em movimento.
– Angélica Madeira
« João Almino’s novel Free City, about the building of the Brazilian capital, is masterfully written. A richly symbolic narrative » Ksenija Bilbija, Words Without Borders.
“Free City is brilliant. Brasilia was always a mystery to me when hearing about it growing up and now it is much less so and yet in a way beset with new mysteries. João Almino has put the city on the literary map, and in his Borgesian/anthropological/passionate way.” Lorrie Moore, author of “A Gate at the Stairs.”
“Enigmas of Spring, João Almino’s new novel, is the first solid work, in Brazilian literature, to bring to the pages of fiction (and for subjective experience) the political movements of the latest years.” Manuel da Costa Pinto, Folha de S. Paulo.
“The books inscribed within the book, the failed hero, religion and faith, East and West, Islam, Christianity and Judaism, Brazil and the world, everything is condensed in this novel in which youth and politics go hand in hand, as if to remind us that, not long ago, the impossible still seemed necessary and urgent. This is a book about the theft of utopia, and it is therefore about our own times. But it is also, in the end, a high and loud bet on the rebirth of hope.” Pedro Meira Monteiro, literary critic and Professor at Princeton University.
“João Almino has deserved the attention of critics for the innovative and engaging style of his work.” Juliana Krapp.
“It is a tour de force, a book about the emptiness of the contemporary world and the possibility of hope for humanity.” VB&M
Enigmas of Spring contains a pioneering reflection on the exercise of politics in the 21st century. To outline, for this purpose, an analyses of the June 2013 protests is a daring but also indispensable step. In the words of the protagonist, the center of those protests maybe relies “on our will to participate, on the leap from social media to the streets, on the mistrust of the political representatives, on the horizontality of the demonstrations. There are no leaders among us. We´re equals, on the same boat.” …
It is difficult to imagine a more daring aesthetic achievement for a celebrated author. (And I will say no more, for it would be impertinent to deprive the reader from the joy of discovery).
João Cezar de Castro Rocha, Professor at UERJ and literary critic.
« If to know 19th century´s St Petersburg it is necessary to read Fiódor Dostoiévski (1821-1881), and if to discover details of Rio de Janeiro at the end of that century it is essential to read the novels by Machado de Assis (1839-1908), certainly in one hundred years, in order to know how was Brasília (and Brazil) at this beginning of 21st century, it will be necessary to read Enigmas of Spring »
Adelto Gonçalves, Caderno 3, Diário do Nordeste
“The undoubted interest raised by this novel grows even more with the contemporariness of the conflicts it describes (almost everything takes place between 2011 and 2013), both in the religious confrontations and in the learning process of the youngsters at drift. And among its formal accomplishments one should highlight the creative playfulness of its omniscient narrator, who reflects upon the characters’ deeds through ingenious metanarrative comments, and conveys, with irony and humor, his observations about the history he tells. One should also highlight the author´s skill in his use of dialogue, conceived as a dialectical tool in the confrontation of ideas and as a means to lay bare the characters´ souls” Angel Basanta, President of the Spanish Association of Literary Critics
“How to account for the present, when we are immersed in it? It is from this impossible project that João Almino extracts the disquieting Enigmas of Spring, his new novel. Almino exposes as wounds, but also as tonics, questions we don´t know how to answer. Questions, or enigmas? The novel is built upon unbearable paradoxes: tolerance and intolerance, the impossible and the necessary, utopia and reality”. José Castello, O Globo.
“We could perhaps speak more broadly about this book that I enjoyed, which one reads with pleasure, but whose phrases keep floating for a long time in the reader´s mind, for this book makes one reflect – and a lot – about the kinds of reality we face — we, men and women of the 21st century. Enigmas of spring is a novel easy to read, but a complex one. Many ideas kept emerging while reading it, ideas about dreams and reality. Enigmas of spring, a beautiful book.” Antonio Maura, Spanish author and literary critic.
“A novelist whose work does not compete with that of the journalist or the historian. What he intends is only to capture the pulse of the moment, to describe the passions of the characters, to understand the emotions behind their actions, trying to reveal the often divergent tendencies and the existing conflicts.” Ieda Magri
“The story, which he wanted, since the beginning, to have as a point of departure a certain disorientation of the contemporary world, kept gaining shape. Enigmas of Spring, now published, deals with all these questions and much more: family, love, freedom, responsibility, search for identity and for comprehending the world, rejection, frustration and delirium.” Maria Fernanda Rodrigues, O Estado de S. Paulo
“Master of a vivid and agile prose.” Nahima Maciel, Correio Braziliense.
“An absolutely post-modern narrative in the form and the spirit of the message. For the historian of the future, it´s a mine of trails to understand the chaos of our time.” Alfredo Bosi, Literary Critic.
« Um notável ficcionista! »O livro das emoções » é exatamente isso, uma fonte de emoção literária como raramente se vê. E realmente o Brasil está em suas páginas. »
-Moacyr Scliar
« O Livro das Emoções explora uma vez mais a cidade, com sua fracassada utopia modernista… É uma visão existencialista – e muito original – de Brasília. »
– Revista Veja
« O escritor João Almino já nos deu provas afirmativas do seu talento como ensaísta perspicaz e narrador atento. Agora, ele retorna para o nosso convívio com o ‘Livro das Emoções’ — uma densidade bem administrada e uma narrativa vigorosa. »
-Eduardo Portella, Professor Titular Emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Membro da Academia Brasileira de Letras e Diretor de Pesquisa do Colégio do Brasil.
« A presença de um rigoroso trabalho técnico de estrutura e de linguagem é transparente. »
-Heloísa Buarque de Hollanda, Caderno Idéias, Jornal do Brasil
« João Almino, fiel às nossas mais caras tradições literárias, mas sem deixar de ser moderno, reforça a posição que já alcançara com os dois livros anteriores: a de um dos melhores romancistas de suaO LIvro das Emoções, de João Almino geração. »
– Adelto Gonçalves, Jornal da Tarde.
« Este é um romance de intensidades, de encontros apaixonados, tanto para o narrador quanto para o leitor… A trajetória de João Almino como romancista parece exprimir, numa versão condensada, a história do romance durante o último século: tendo atravessado vários níveis de experimentação formal, tendo se engajado em múltiplas estratégias para provocar seus leitores de maneira produtiva, ele é agora uma poderosa presença no que poderíamos chamar « a veia existencialista » do gênero. »
– Hans Ulrich Gumbrecht – Albert Guérard Professor in Literature, Stanford University, membro da American Academy of Arts & Sciences
« Espero cada livro de João Almino com a certeza de que vou encontrar em suas páginas uma surpresa inteligente. E nunca diminuiu meu assombro. Ele é um narrador quase único, que sabe transmitir idéias profundas sem que estas tirem vida da substância das histórias que conta… Diferentemente da invasão de romances lineares e verborrágicos que ficaram na moda…, a narrativa de João Almino avança com grande velocidade dando saltos na ação. Não preenche páginas por preenchê-las. Não fala demais. Não se detém onde não é necessário e nunca é previsível. »
– Alberto Ruy-Sanchez, escritor
« …Almino vislumbra na ficcionalidade uma forma especial de pensamento… O romance de Almino propõe assim a verdadeira força da experiência literária: literatura é pensamento em ação; literatura é filosofia que não pára de pensar. »
– João Cezar de Castro-Rocha, Crítico literário e Professor de Literatura da UERJ
« O deslizante jogo de engodos, que esta narrativa empreende, enfeitiça e leva o leitor pelo nariz. »
-Walnice Nogueira Galvão
« »Como é habitar a pós-utopia? Em seu brilhante romance, que faz pensar, João Almino capta as contradições da vida cotidiana em Brasília… É neste cenário –– belamente retratado em As Cinco Estações do Amor –– que Ana, a heroína vibrante de Almino, e seu surpreendente círculo de amigos aprendem o que é a identidade –– e o que ela pode ser. » »
– Marjorie Perloff, autora de The Vienna Paradox e The Futurist Moment e Professora Emérita de Literatura Comparada na Universidade de Stanford
« O modo da narrativa é o de um travelling envolvente que se deixa arrastar por várias personagens e situações, muito diferentes entre si, nas quais ressalta a habilidade de João Almino para a confecção de biografias, como certa vez destacou João Lafetá, ou de instantâneos biográficos, como talvez se pudesse dizer, tendo em vista a analogia com as fotografias que ordenam a narrativa. Ressalta, também, a sua capacidade de manter o fio narrativo bem seguro em meio à variedade de registros produzidos pelo narrador. … Aproveitando a deixa do próprio narrador, imagino chamar de voyeurismo cego a esse modo narrativo, finamente explorado nesta quarta parte do romance brasiliense de João Almino. »
– Alcir Pécora, Professor de Teoria Literária da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
« Afirmar que esse livro representa a maturidade ficcional de João Almino é muito pouco. No entanto, se alguém dissesse que através de « O livro das emoções » o autor atinge a sua decantação de linguagem, a observação traduziria de fato o que a obra traz de novo. Aqui o estilo dos romances de João não sofre qualquer desfiguração, mas apenas o aprimoramento de um escritor que conhece seu ritmo, feito de branda loquacidade nas descrições e de muitas reticências na pontuação de sua veia melancólica.
-João Gilberto Noll, escritor.
« Num trabalho ao mesmo tempo de grande concentração e vasta abrangência, João Almino tem produzido um retrato múltiplo, vividamente detalhado e de ressonância histórica ».
-Michael Palmer, poeta, autor de Company of Moths
« O romance de João Almino é uma canção de amor à vida…Com destreza e paixão, Almino exprime a promessa momentosa de amizade profunda entre homens e mulheres. »
– Mary Louise Pratt, Professora de Literatura Comparada, New York University
“In this novel of sensations and desires [The Book of Emotions], Almino’s narrative is like a photograph that mesmerizes his readers as Cadu filters his past through “the camera’s objective eye, an eye that sometimes surprises by seeing more than the human eye.”
Camila Santos, Three Percent
« …este romance que são muitos romances, este romance que fala de amor e suas distintas estações, da amizade e suas cumplicidades, mas que é também um romance político – tanto no sentido de que « o pessoal é político », como no modo em que fala sutilmente, sobriamente, de etapas de repressão e silenciamento, de medo e desaparecimentos. »
– Sandra Lorenzano, Profesora de Literatura y crítica literária argentina
« É um estilo necessário na atual ficção brasileira. »
– João Gilberto Noll
« Se o rock de Brasília foi obra de uma geração, a ficção de Brasília é obra de um homem só: o escritor João Almino. »
– Carlos Graieb, na revista Veja
« A literatura de João Almino é contemporânea: sem ilusões, impiedoso com as utopias e os sonhos fáceis… A Brasília de Almino não é só uma cidade moderna, mas uma metáfora do mundo moderno. »
– José Castello, Estado de S. Paulo
« Um grande narrador e um estilista primoroso… Um texto destinado a ficar. Inteligente, mordaz e lírico… »
– Haquira Osakabe, no Caderno Mais!, Folha de S. Paulo
« João Almino revela seu domínio da arte narrativa no fino humor e ironia que perpassam sua requintada prosa-poética. »
– Jorge Schwartz
« Um herdeiro de Machado de Assis e Lima Barreto… um escritor senhor de seu ofício. »
– Márcio Souza
« Sua prosa é clara e elegante. »
– Revista Veja
« Considerado um dos autores mais brilhantes de sua geração… »
-Folha de S. Paulo
« A capacidade de criar ‘biografias’ é admirável em João Almino… as personagens têm força, vivem suas vidas, movimentam-se dentro de mundos delineados com verossimilhança, convicção e bom estilo… »
– João Luiz Lafetá, Folha de S. Paulo
« Uma voz original no romance contemporâneo, sua narrativa é envolvente, muito bem humorada e faz pensar. »
– Ana Maria Machado
« Almino introduz formas literárias surpreendentes e temas existenciais que brotam da condição urbana do homem moderno. »
– Barbara Freitag
« Um livro divertido, malicioso, criativo, cheio de bossas formais e de juventude intelectual. Enfim, um romance contemporâneo. »
-Ledo Ivo
« A cultura brasileira é repassada com inteligência e sensibilidade por João Almino, numa síntese e numa apropriação feliz de Machado de Assis e Oswald de Andrade… »
– Regis Bonvicino, Jornal do Brasil
« João Almino é simultaneamente o grande narrador que já nos deu demonstrações da sua capacidade de criar e um politicólogo, alguém que reflete o tempo todo sobre o Brasil, tanto na sua narração quanto no seu ensaio político. »
– Eduardo Portella
« Retornar à casa também não como fuga do presente, nem como nostalgia de uma infância e passado idealizados, perdidos, como gesto de memória depois da vida vivida, mas como gesto de construção, mais do que de reconstrução, mais do que um lugar, uma possibilidade de encontro. Voltar para uma casa, onde se possa novamente pertencer. Não tanto a literatura da casa-grande, da casa patriarcal, arcaica, mas a frágil casa do presente, mas ainda possível. Construir uma casa afetiva, uma família conquistada. A este desafio é que As Cinco Estações do Amor de João Almino se lança, em que a própria escrita é uma casa espiritual nova, um abrigo. »
– Denilson Lopes, Pensar, Correio Braziliense.
« Este é um romance fascinante, sábio e pleno de informação, e ninguém interessado no Brasil contemporâneo deveria deixar de lê-lo. »
– David Beaty, escritor
« Às vezes reminiscente do realismo psicológico de Graciliano Ramos, enquanto ocasionalmente ecoa personagens de Clarice Lispector que atravessam preciosos e dolorosos momentos de epifania, ‘As Cinco Estações do Amor’ de João Almino retrata corajosamente o tropo físico embora imaginário de Brasília como lugar de trans-formação… Este é um romance que de maneira convincente e tocante ilustra a teoria do ‘trans’ em formação. »
– Dr. Steven F. Butterman, Diretor, Programa de Português, Departmento de Línguas e Literaturas Modernas, Universidade de Miami
« Poucos autores são capazes de traduzir os anseios e os desejos femininos com precisão. João Almino soube usar sua pena com maestria. »
– Darlene Menconi, IstoÉ
« O escritor retoma… algumas de suas obsessões: a passagem inexorável do tempo, a tensa relação humana, a reconstrução da memória individual (que é também coletiva)… Contrariando certa corrente da literatura contemporânea que se limita a descrever situações, Almino pertence à estirpe daqueles autores que expõem e examinam os estados de alma dos personagens, amplificando as possibilidades de apreensão e reflexão sobre o fato narrado. »
– Luiz Ruffato, Guia da Folha
« Autor de vários romances ambientados em Brasília, em Samba Enredo João Almino introduziu de modo pioneiro a linguagem da internet nas páginas da ficção – mostrando como a cidade que simboliza as utopias e os fracassos do Brasil também pode estar na vanguarda da literatura. »
– Manuel da Costa Pinto
« Não há dúvida, portanto, que por trás da fantasia e do humor, esconde-se um arguto romance de idéias…Servindo-se de um humor afiado e elaborando uma sátira contundente, João Almino retoma e renova o melhor da linha carnavalizante da literatura brasileira, que se estende de Gregório de Matos a Márcio Souza, passando por Manuel Antônio de Almeida e Oswald de Andrade. Estamos diante de um escritor que combina um habilidoso domínio da técnica narrativa e uma grande agilidade no uso da linguagem com uma profunda preocupação com os descompassos do Brasil contemporâneo. »
– Luiz F. Valente, Brown University, Chásqui: Journal of Latin American Literature (sobre Samba-Enredo).
« Almino mergulha com intensidade no universo feminino, e o faz com tamanha fluidez que seus leitores (e leitoras, claro) devem se perguntar como entende tão bem a alma de uma mulher, transitando com naturalidade pelas angústias e questionamentos de sua protagonista. »
– Claudia Barcellos, Eu&/Cultura, Valor.
« Sem arroubos, a literatura de Almino é feita de inteligência e argúcia, apurada. Por isso as demoras: biscoito fino leva mais tempo para ser feito. »
– Paulo Paniago, Pensar, Correio Braziliense.
Almino é um escritor que sabe, mesmo, apresentar em linhas e entrelinhas toda a viagem saborosa que o sexo pode ter, como fez em outras obras, e como realiza magistralmente em Cidade Livre.
Marcio Renato dos Santos, Rascunho
“O que torna a narrativa [de Entre facas, algodão] especial e confirma uma dicção única é a criação do espaço por onde evolui a narrativa, os lugares por onde se movem os personagens, a geografia que entranha nas relações. »
Beatriz Resende, Ilustrada, Folha de S. Paulo
“Que Almino continue nos surpreendendo com novos romances, que lance outras obras tão fabulosas como esta mais recente [Entre facas, algodão]. »
Igor Zahir, Revista Bravo!
“Talvez mais do que seus aclamados romances anteriores, este livro de João Almino [Entre facas, algodão], sua obra-prima até agora, se inscreve vigorosamente no momento que a história do romance atravessa nestes inícios do século 21. »
Hans Gumbrecht, Universidade de Stanford
“Este fundo emocional, temperado pela linguagem direta, pelo poder literário da oralidade, recriada com uma tranquila nitidez, dá ao romance de João Almino [Entre facas, algodão] a sua marca estilística, de intensa leveza narrativa — a dádiva do texto que, pela empatia, nos prende da primeira à última página.”
Cristovão Tezza
“João Almino deu um adeus a Brasília, um simpático aceno de mão após escrever seis romances nos quais a capital figurava entre os protagonistas… É, no entanto, de Brasília que o personagem parte… A memória, João Almino ensina, não é uma só, fechada e acabada. É um processo em construção, com finais abertos, mesmo quando enfrenta a tentativa de ser apagada. O escritor tratou disso em livros como Cidade livre e As cinco estações do amor. E volta ao tema neste novo romance [Entre facas, algodão].”
Nahima Maciel, Correio Braziliense
“Que trama bem urdida. Que personagens bem delineados. Que domínio de linguagem e estilo. Que texto atraente, que fisga o leitor da primeira à última linha. »
Antônio Torres, sobre « Entre facas, algodão »
“Neste novo romance de João Almino, « Entre facas, algodão », as três dimensões da vida – espaço, tempo e família -, se interpenetram numa linguagem fascinante. Há mistérios, tragédias e amores. Há um ritmo que seduz desde as primeiras linhas. Há as contradições da condição humana. Arte de alto nível! Recomendo muitíssimo.”
Stella Maris Rezende
« Seus livros são profundos, belos, bem escritos… Em seu novo romance, “Entre facas, algodão” (Record), João Almino acerta mais uma vez em cheio. »
Clara Arreguy
“João Almino não gosta de se repetir. Com sete romances lançados, o escritor natural de Mossoró, no Rio Grande do Norte, vive uma eterna busca – do ponto de vista técnico e da arquitetura das narrativas – para estruturar mudanças nos textos. »
Isabel Costa, O Povo
« João Almino, mestre da literatura brasiliense e brasileira, traz no DNA a escritura dos grandes autores nordestinos. Quem sai aos seus não degenera, diz o ditado. Nesse romance, temos um continuador, no melhor dos sentidos, da prosa realista, enxuta e metonímica de Graciliano Ramos, do mundo de casas repartidas dos meninos de engenho de José Lins do Rego, e até da poesia descarnada de João Cabral de Melo Neto. Almino bebeu, com certeza, nessas fontes de águas límpidas e conseguiu criar a própria narrativa, singular. O engajamento de João Almino é moderno e contemporâneo. Sem a visão sociológica dos romancistas dos anos de 1930, sem a linguagem sensorial de um José Américo de Almeida, sem o idealismo romântico de Jorge Amado, sem militância política, Entre facas, algodão deixa de lado as utopias e se nutre apenas de um fio de esperança. »
Vera Lúcia de Oliveira, Caderno 3, Diário do Nordeste
“Um livro ao mesmo tempo melancólico e duro. De um lugar real. »
Francisco Carlos Palomares Martinho, USP, sobre « Entre facas, algodão ».
“Li Entre Facas, Algodão com prazer, achando difícil interromper a leitura a cada vez que as demandas da vida exigiam. Um livro , para mim, sobre a memória, com toda sua labilidade, falhas , lacunas, imprecisões e cargas emotivas. É um, talvez, como ler Santo Agostinho ou Maurice Halwachs falando desta mais que linda capacidade humana. A forma de diário, outra vez usada, redunda o próprio tema, assim como as dúvidas de seu narrador quanto a suas repetições.
Entre facas, algodão é também um livro sobre a gente que compõe esta cidade, pois o narrador é tão verossímil, pensei que poderia encontrá-lo no banco de um ônibus ou na fila do pão, na banca de revista.”
Elane Peixoto, UnB
« Leitura contínua, de um fôlego só, onde encontro um Brasil tão desigual! Suavidade e crueza; amor e erotismo nas lembranças do homem/menino que teima em recuperar o passado para entender o presente e deixa possibilidades para o futuro!
“entre facas, algodão” é um romance sucinto e veloz! »
Anna Rennack
RÉSEAU SOCIAL